Homens e mulheres que compensam
Própria estupidez com obediência
Mui pobres, exilados da Ciência
Orgulhosos do vazio que ostentam
Laureados por terem bocas alheias
Repetem o Absurdo qual lundú
Já viram a Deus, nunca olharam o Cu
Coniventes aos cantos das sereias
Mestres, de espírito mau ou simples
Usam a Universidade de tanga
E ao Direito, far-se-ão grande fardo
De tanto ouvirdes, quiçá cantaroles
"O Rei estava vestido no Bacanga
Péro yo nunca vi mais belo rabo."
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