terça-feira, 8 de abril de 2014

Soneto de Paixão

Homens e mulheres que compensam
Própria estupidez com obediência
Mui pobres, exilados da Ciência
Orgulhosos do vazio que ostentam

Laureados por terem bocas alheias
Repetem o Absurdo qual lundú
Já viram a Deus, nunca olharam o Cu
Coniventes aos cantos das sereias

Mestres, de espírito mau ou simples
Usam a Universidade de tanga
E ao Direito, far-se-ão grande fardo

De tanto ouvirdes, quiçá cantaroles
"O Rei estava vestido no Bacanga
Péro yo nunca vi mais belo rabo."